Esse
mártir da Literatura pertenceu à chamada Terceira Geração do
Romantismo. Sua obra poética subdivide-se em duas
vertentes: a lírico-amorosa, na qual ele ainda conserva resquícios do
subjetivismo cultuado pelos poetas da segunda geração.
" Presa
nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece…
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando geme e ri…
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece…
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando geme e ri…
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!…”
E após, fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!…”
Retirada do Poema “O Navio Negreiro”
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